quarta-feira, 16 de abril de 2014

PARA REFLETIR!

Bom Dia!
Encontramos este diálogo de Jesus com a multidão que o seguia e Seus discípulos, logo após a multiplicação dos pães e peixes, no capítulo 6 do Evangelho de João. Ele diz assim: “A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais miraculosos, mas porque comeram dos pães e ficaram satisfeitos. Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem lhes dará; porque Deus, o Pai, colocou Nele o seu selo de aprovação” (João 6.26,27).
A resposta imediata daqueles homens foi esta: “Que pão é esse, esse pão que permanece para a vida eterna, se não esse pão que o Senhor acabou de multiplicar e a gente comeu? De que pão o Senhor está falando”? Ao que Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade, não foi Moisés quem lhes deu o pão do céu, mas é meu Pai quem lhes dá o verdadeiro pão do céu, pois, o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo. E, Jesus diz: Eu Sou o Pão da Vida”! (João 6.32).
A referência que Jesus faz ao “pão de Moisés” tem a ver com a provisão para a necessidade física. Àquilo que alimenta o corpo e, após isso morreremos. Trata-se do sustento imediato, provisão natural e que não permanece para a eternidade. Mas, o Pão da Vida traz vida abundante e eterna. Esse é o Pão Vivo que desceu do céu! Jesus é o Pão da Vida, o Pão do Céu! O Pão que nos conduz à Vida Eterna! É isso que Jesus anuncia na Oração do Pai-Nosso: A plenitude do Reino de Deus, da Paz de Deus! A abundância de tudo para todos; a saciedade plena do Reino de Deus!
Também é sobre isso que o Rei Davi escreve no Salmo 23.1: “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará”. Podemos sugerir outras traduções deste texto: “O Senhor é o meu Pastor e de nada sinto falta”, ou ainda: “O Senhor é o meu Pastor e eu estou absolutamente suprido”!
Não foram poucos os cristãos que ao longo da história sofreram privações extremas, alguns deles justamente porque buscaram o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar. Ainda hoje, temos à nossa volta centenas de milhares de cristãos vivendo na pobreza, em condições desumanas. Muitos são perseguidos e mortos por sua fidelidade a Jesus e ao Reino de Deus.
Alguém pode pensar ou dizer que Deus se esqueceu, ou desistiu de cuidar deles. Mas, o fato de um cristão passar por privação não diz nada a respeito de Deus, mas tudo a respeito da comunidade cristã. Entre os discípulos de Jesus “ninguém considera seu o que possui”, de modo que “quem colhe demais não tem sobrando e quem colhe de menos não tem faltando”, e nesse caso, quando um cristão passa fome, a comunidade é que está em débito.
A questão é a seguinte: quanto mais vivemos determinados pelo conforto material, mais indiferentes seremos às necessidades dos outros. Quanto mais vivemos para o Reino de Deus e Sua justiça, menos privações haverá ao nosso redor.
Resta saber como queremos viver: preocupados com comer, beber e vestir, ou dedicados a sinalizar e promover a justiça do Reino de Deus!


Francinaldo Freire / 16/04/2014

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